Alexandra do Carmo is a Portuguese artist and researcher whose work bridges drawing, video, performance, and social engagement. Born in 1966 in Felgueiras, Portugal, she studied at Ar.CO in Lisbon, the Pratt Institute in Brooklyn, and the Whitney Museum Independent Study Program in New York.  She holds a PhD in Artistic Studies – Art and Mediations from NOVA FCSH in Lisbon and is affiliated with the Instituto de História da Arte.
Her artistic practice centers on the concept of authorship as a conceptual field of study, redefining the artist’s role by transforming studio practice into a form of social and political engagement. The studio is often literally transposed into various sites of labor, where art departs from the safety of the institutional network to confront other subjects and contexts. The artwork exposes these boundaries—and their permeability—while questioning the function and position of the artist.
The projects reflect her commitment to redefining authorship and the artist's role by engaging with historical, social, and spatial contexts. Through collaborative practices and site-specific interventions, she transforms the studio into a dynamic space of inquiry and dialogue.
Notable projects include "Studio Socialis," which examines the artist's studio as a nomadic concept activated in various working spaces in New York City, exposing public understanding of artistic practice and spaces of work in a proposed collaboration. The "The Steam Shop (or the painter’s studio)," held at a former munitions factory operating during II world war on the outskirts of Lisbon (Barcarena) is transformed into a public site of artistic inquiry and memory. Do Carmo engaged with the factory's history by conducting interviews with former workers. "The Green Studio at IC19," presented at Sismógrafo in Porto in 2018 situates her studio within the context of suburban allotments along Lisbon’s IC19 highway. These spaces, cultivated by various and often marginalised communities, become sites of artistic intervention. By installing her studio amidst these communities, do Carmo engages directly with their social realities, transforming the studio into a platform for dialogue and collaboration. This project underscores her commitment to authorship as a participatory and socially embedded process.
A more recent collaboration includes the "Red Line Campaign" with the Youth Climate Strike in Lisbon, presented at Quadrum Gallery in 2020, it engages directly with societal issues and fosters collaborative creation. By situating the studio within the realm of public activism, do Carmo challenges conventional notions of artistic production and underscores the potential of art as a catalyst for social and political engagement. She is currently involved in collaborative projects at Air 351 in Cascais and with the cultural association Pó de Vir a Ser in Évora.

Recent Publications

• 2022
  Alexandra do Carmo & Daniela Salazar. RHA – Journal of Art History, No. 11, Institute of Art History, NOVA FCSH, Lisbon.
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• 2020
  Teresa Castro, “Earthkeeping / Earthshaking – Art, Feminisms and Ecology,” exhibition at Galeria Quadrum.
  Published in Flash Art.
  Available online at: Buala.org
  Contributor profile: Teresa Castro – Flash Art
• 2018
  Bruno Marques & Alexandra do Carmo. “Emancipation and Resistance: Suburban Allotments, Spontaneous and Clandestine.”
  Available at:
  Sismógrafo
  Academia.edu
• 2017
  Alexandra do Carmo & Bruno Marques. “Performance Stories in Portugal: Testimonies of a Living Memory at Quadrum Gallery.”
  Presented at the International Symposium of Portuguese Performance Art, Berardo Museum, July 2016.
  Published in RHA – Journal of Art History, No. 6.
  revistaharte.fcsh.unl.pt
• 2017
  Alexandra do Carmo. “The Green Studio at IC19,” Interact Magazine, an online journal of Art, Culture, and Technology, issues 26–27, 23 July 2017.
  revistainteract.pt

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Alexandra do Carmo é artista visual e investigadora portuguesa. O seu trabalho articula desenho, vídeo, performance e práticas de envolvimento social. Nascida em 1966 em Felgueiras, formou-se no Ar.CO (Lisboa), no Pratt Institute (Brooklyn) e no Whitney Museum Independent Study Program (Nova Iorque). Doutorou-se em Estudos Artísticos – Arte e Mediações pela NOVA FCSH (Lisboa) e é investigadora integrada no Instituto de História da Arte.
A sua prática artística investiga o conceito de autoria como campo conceptual, propondo uma redefinição do papel do artista ao transformar a prática de ateliê num espaço de envolvimento social e político. O ateliê é frequentemente deslocado situando-se em locais de trabalho não artísticos, onde a criação abandona o contexto protegido da rede institucional para se confrontar com outras realidades e sujeitos. As obras revelam e atravessam essas fronteiras, questionando criticamente a função e posição da artista na sociedade contemporânea.
Os seus projetos desenvolvem-se em contextos históricos, sociais e espaciais diversos, ativando metodologias colaborativas e intervenções social- site-specific que transformam o ateliê num lugar dinâmico de investigação e diálogo.
Entre os seus projetos mais significativos destaca-se Studio Socialis, onde o ateliê é entendido como conceito nómada e ativado em espaços de trabalho da cidade de Nova Iorque, The Steam Shop (or the painter’s studio), projeto colaborativo realizado na antiga fábrica da Pólvora de Barcarena, situada nos arredores de Lisboa, palco de produção de pólvora durante a II guerra mundial, foi convertida neste projecto em espaço público de escuta e criação artística, O Ateliê Verde no IC19 (2018), apresentado no Sismógrafo no Porto, situa o ateliê no contexto das hortas urbanas informais cultivadas por comunidades variadas e frequêntemente marginalizadas, junto à autoestrada IC19. Nestes espaços, Alexandra do Carmo intervém de forma imersiva, promovendo diálogo direto com as comunidades e transformando o fazer artístico numa prática partilhada.
Em 2020, apresentou Red Line Campaign, em colaboração com o movimento Youth Climate Strike, na Galeria Quadrum (Lisboa). O projeto cruzou ativismo climático e criação artística, posicionando o atelier no campo do ativismo público e destacando o potencial da arte como agente de transformação social.
Atualmente, desenvolve projetos colaborativos com a Air 351 (Cascais) e com a associação cultural Pó de Vir a Ser(Évora).

Publicações recentes:

• 2022 — Alexandra do Carmo e Daniela Salazar, RHA – Revista de História da Arte, n.º 11, Instituto de História da Arte, NOVA FCSH.
  Link para o artigo (PDF)
• 2020 — Teresa Castro, “Earthkeeping / Earthshaking – Art, Feminisms and Ecology”, exposição na Galeria Quadrum, Flash Art.
  Artigo disponível em: Buala.org
  Contributo da autora em: Flash Art – Teresa Castro
• 2018 — Bruno Marques, “Alexandra do Carmo: Emancipação e Resistência – Hortas Suburbanas, Espontâneas e Clandestinas”.
  Disponível em: Sismógrafo
  Publicação académica: Academia.edu
• 2017 — Alexandra do Carmo e Bruno Marques, “Histórias de Performance em Portugal: Testemunhos de uma memória viva na Galeria Quadrum”.
  Apresentado no Simpósio Internacional de Arte de Performance Portuguesa, Museu Berardo, julho de 2016. Publicado na RHA – Revista de História da Arte, n.º 6.
  revistaharte.fcsh.unl.pt
• 2017 (julho) — Alexandra do Carmo, “O Ateliê Verde no IC19”, Revista Interact — revista online de Arte, Cultura e Tecnologia, edições 26-27, 23 de julho de 2017.
  revistainteract.pt

RESUME

Academic Training
2018-2023 PhD in Artistic Studies Art and Mediations, Nova University (FCSH-IHA), Lisbon, 
2004-2005 Whitney Museum Independent Study Program, New York, 2004/2005.
2003 Masters of Fine Arts Degree, Pratt Institute, New York, 2003.
1999 Project year in Drawing, Ar.CO, Center of Art and Visual Communication Lisbon.
1998 Advanced Course in Fine Arts, Ar.CO Lisbon.
1996 Drawing course, Ar.CO, Lisbon. 

Solo Exhibitions
The Green Studio at IC 19, Sismografo, Porto, October 2018.